Felipe Lima

Sociedades tribais surgiram a partir do momento em que podemos chamar nosso habitat de mundo , o homem tendencia a organização, a qual engloba o modo como este vive e relaciona-se com os seres e fatores ao seu redor.

A sociedade é o elemento principal dessa necessidade de organização que o humano possui. Necessidade primeira a ser vista e executada pelos nossos ancestrais, que via na organização, um meio de sobrevivência, de transformação dos dias e do mundo, formadora do meio social.
Desde então, sociedade torna-se sinônimo de organização, organização cada vez mais total a cada tempo, fragmentada por subdivisões cada vez mais completas e definitivas. Sociedade virou substância composta e mistura heterogênea, formada por diversos grupos e deixando aparente a sua exclusão para com o diferente dos dissolvidos em si. Subindo no conceito dos sociólogos de que é nada mais, nada menos, que tribal. Pertencente a mesmo perfil daqueles que chamamos de primitivos, quase que de miseráveis. Os quais no mesmo mundo que nós vivemos, mas que excluímos da capacidade de existir por pura ignorância.

Definir tribal  não é o mesmo que chamar de índios ainda que boa parte de nós, se não todos, descenda desse grupo. Porém, é assim que somos classificados hoje em dia, como tribalistas, pois fazemos parte, de se não duas, ao menos uma tribo, seja ela designada a área musical, comportamental, ideológica ou mesmo profissional.

O grande problema dessa sociedade tribal, é que o nosso tribalismo, não se remete apenas a gosto e comportamento, ao fazer e não fazer Matamos uns aos outros a cada dia. Fazemos guerras entre os subgrupos que formam um.

O que antes era a união, dividida em uma intersecção de subgrupos formados por classes sociais distintas, mas que se convinham. Agora é a diferença da circunferência, onde todos andam em volta do círculo sem jamais se encontrarem. O humano contradizendo-se, repulsando-se de si mesmo.Sem saber... retorna ao pó.

Um curriculum, de certa forma, não é nem um início nem o final de uma determinada trajetória. Não é o início pelo fato de, quando tomado em sentido mais amplo, nele, já estará agregado todas as experiência de vida que lhe ocorreram desde o nascimento. O currículo também não é um objeto pronto e acabado, pois, tal qual como a vida, e sendo parte intrínseca desta, funciona em forma de sistema aberto à aprendizagem, à novas experiências e novos valores. Portanto, um currículo nunca é estanque. Ele está sempre em devir. O curriculum é ao mesmo tempo ato e potencialidade de vir a ser. Obviamente, o “vir a ser” está condicionado as possibilidades históricas, econômicas e culturais. Tomado o conceito de currículo de maneira mais ampla, como algo fluídico e composto por todos os aspectos resultantes de um dado “caldo cultural".